Por uma literatura afrocentrada

Descritivo do evento:

Como ressaltam Nei Lopes e Luiz Antônio Simas, é necessário descartar a ideia de que a Europa é a mestra e a África é a discípula. A leitura afrocentrada e transdisciplinar de obras literárias é uma ação de extrema importância, surge do desejo de não corroborar o extermínio de saberes ancestrais e de pesquisar um passado que foi apagado.

Esse bate-papo apresenta produções literárias africanas e afrodescendentes, discutindo os principais aspectos dessas narrativas a partir da leitura de trechos de alguns romances pré-selecionado, evidenciando a pluralidade de caminhos que as obras representam.

Marina Ribeiro Candido é graduada em Letras, mestre em Literatura e Crítica Literária pela PUC-SP e integrante do Grupo de Pesquisa de Literaturas e Ancestralidades Negras, desta universidade. Atua no meio editorial há dez anos, em projetos de literatura e edição de conteúdos didáticos. Publicou recentemente Na Companhia de um Mais Novo – Funções Do Narrador-Criança em dois Romances Africanos (Letramento, 2023).

Carolina Ferreira é mestranda no Programa de Literatura e Crítica Literária da PUC-SP. É gerente de projetos em diversidade e inclusão e autora de conteúdo didático. Participou da antologia “Carolinas: a nova geração de escritoras negras”, organizada pela FLUP (Bazar do Tempo, 2020). Também é pesquisadora do Grupo de Pesquisa de Literaturas e Ancestralidades Negras-GPLAN da PUC-SP. Em seu mestrado, desenvolve a pesquisa “Nas encruzilhadas de Carolina Maria de Jesus: cartografias da poeticidade em Antologia Pessoal”, com bolsa filantrópica da FUNDASP. Tem se dedicado a investigar poéticas negras na literatura escrita por mulheres e na arte contemporânea e, mais recentemente, literaturas negras de infância e juventude.

Local: Biblioteca
Data: 16/11
Horário: 10h