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Foto Salve, Malala! 2 Fotógrafo Luis Claudio Antunes

Espetáculo

- "Salve Malala!"

CEU Lajeado

26 Abr 2023
10h

Faixa etária - Infantojuvenil (10 a 13 anos)

Público alvo - Estudantes da EMEF

Público alvo - Estudantes

Público alvo - Comunidade

CEU Lajeado
Rua Manuel da Mota Coutinho, 293 - Lajeado - CEP: 08451420
Teatro

Descritivo do evento:

Espetáculo infantil Salve, Malala! é inspirado na vida da
paquistanesa Malala Yousafzai
Inspirado na vida da Nobel da Paz, montagem da Cia. La Leche, discute o direito ao
ensino nas escolas e ganhou o Prêmio São Pulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem
2017 na categoria Sustentabilidade por encenar o espetáculo como um libelo em
defesa da igualdade dos sexos, do direito à educação e do acesso irrestrito às escolas.
Duas crianças – uma menina e um menino (Sofia e Yan) – vivem numa aldeia em que o
rei promove uma guerra contra escolas para meninas. Elas ocupam sua escola, e ali, por
meio de suas memórias, recontam algumas histórias de habitantes que resistiram às
ordens do rei.
Quando Yan (Alessandro Hernandez) e Sofia (Ana Paula Lopez) ocupam sua escola,
relembram e contam histórias de habitantes que resistiram às ordens do rei que
promoveu a guerra. Essas memórias sugerem levar os jovens a reconhecer a escola
como um lugar de compartilhamento e cidadania.
Dirigido por Cris Lozano, o espetáculo é livremente inspirado na história da estudante
paquistanesa Malala Yousafzai, que enfrentou o grupo extremista Talibã pelo direito de
estudar. Em 2014, Malala foi a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz,
devido à sua resistência. Mesmo não sendo uma personagem da peça, a adolescente é
a referência que inspira o texto.
O espetáculo foi contemplado em 2015 com o Edital ProAc de Produção de Espetáculos
para Crianças, e em 2016 começou a viajar por municípios da Grande São Paulo. Estreou
em São Paulo no SESC Ipiranga em maio de 2017, e já passou por diversas unidades do
SESC no Estado de São Paulo.
Participou de diversos Festivais, incluindo o Cena Contemporânea, em Brasília. Também
realizou apresentações para escolas na cidade de Salvador/BA.
Segundo a diretora Cris Lozano, SALVE, MALALA! pretende ampliar sensações a partir
de uma história real. “No espetáculo, damos voz a muitas crianças e adolescentes,
assim como ocorreu em 2016, nas ocupações das escolas em vários estados brasileiros.
Isso também nos remete ao pronunciamento da estudante secundarista Ana Julia,
ocorrido em outubro de 2015 na ALEP, quando ela questiona A quem a escola
pertence?”, comenta a diretora. Para ela, o espetáculo propõe uma reflexão sobre o
protagonismo dos jovens. “É imprescindível que os jovens compreendam que podem e
devem ter acesso à uma educação com mais liberdade, mais integração. Que podem
participar de forma direta do seu próprio processo de aprendizagem e que,
principalmente, têm direito a isso. Com esse trabalho a gente espera poder contribuir
um pouco com essa discussão” afirma a diretora.
Além das personagens Sofia e Yan, Ana Paula Lopez e Alessandro Hernandez fazem
outras personagens que são rememoradas em cena. Elas são representadas nas figuras
de professores e professoras, mulheres, um ditador e sua subordinada, e muitas crianças
de vários gêneros. “Todas elas estão implicadas na experiência de vida que não se ensina
apenas nos livros, mas que se dá também através do convívio, da observação e do
encontro”, ressalta o ator Alessandro Hernandez, que também assina a dramaturgia do
espetáculo.
Embora a própria Malala não apareça na história como uma personagem, “ela foi a
alavanca para nos lançarmos nessa possibilidade de pensar que uma escolha de
vida também é uma escolha de se fazer arte”, diz a diretora Cris Lozano, que aponta,
como o maior desafio no trabalho, tratar da questão da autonomia no ensino. Em
tempos políticos tortuosos, a diretora propôs criar um espetáculo para todos que têm
vontade de pensar a educação como uma forma de arte. “Estamos vivendo um
momento no nosso país de desmanche de valores conquistados para a formação dos
nossos jovens. Com a ameaça do Escola sem Partido e tantas outras aberrações,
entendemos que a liberdade de pensamento, de reflexão e a sensibilização do aluno
não são mais prioridades para se ler o mundo em que vivemos. Neste sentido, o
espetáculo dá um passo atrás e propõe recuperar valores básicos de sociabilização,
reflexão, uso compartilhado da memória de um povo, valorização da comunidade e o
uso do direito da voz feminina”, complementa o ator Alessandro Hernandez.

26 Abr 2023
10h

Faixa etária - Infantojuvenil (10 a 13 anos)

Público alvo - Estudantes da EMEF

Público alvo - Estudantes

Público alvo - Comunidade

CEU Lajeado
Rua Manuel da Mota Coutinho, 293 - Lajeado - CEP: 08451420
Teatro